terça-feira, 23 de abril de 2013

Eu amo você. Das seis da manhã até a meia noite. E durante meu sono, nos sonhos que você nunca deixa de aparecer. Eu  amo você. Com suas olheiras e seu mau-humor matinal. As palavras grosseiras, a cara amarrada, os pedidos de silêncio. Nada disso importa. Ainda assim, eu amo você. De segunda a sexta-feira. Nos sábados de balada. E até nos domingos infernais. Eu amo você assistindo aos seus jogos de futebol ou até vendo Faustão.
Eu amei você quando você disse que ainda não me amava. Ou quando teve medo de se jogar de cabeça em uma relação. Eu amei você quando fugiu de mim, sem saber se era mesmo isso que queria para sua vida. E também quando voltou, por saber que uma parte de mim já tinha ficado aí dentro. Eu  amo você cada vez que deita ao meu lado, me abraça ou fica em silêncio sem saber o que dizer.
Eu amo você até nas nossas brigas. No seu jeito
imaturo de levar um namoro. Nas verdades que joga 
na minha cara sem ter medo de quebrar meu coração.
Eu te perdoo. Eu amo você com a sua cara amarrada. 
Com suas frases secas. E suas respostas monossilábicas. 
Eu amei você quando você ainda nem sabia que o que eu
sentia era amor. Eu amo você com suas falhas, seus erros,
seus medos seus traumas. Eu amo você inteiro, sem
 que você nem tenha pedido.                                                                        
Eu amei você sempre. E ainda te amo.