sábado, 12 de outubro de 2013

Reflexão

É triste quando você dedica parte da sua vida pra uma pessoa e quando tudo acaba, essa pessoa sai falando mal, sai te julgando. Sei de todos os meus erros cometidos ao longo da minha vida, e não, não preciso que ninguém fique me jogando todos eles na cara. Mas cada um deles me trouxe até aqui, cada um deles me fez aprender alguma lição. É como se diz: é errando que se aprende. E toda a lição que eu tirei dos meus erros foi enorme. Hoje tenho um pensamento totalmente diferente do que eu tinha há alguns anos atrás. Todas as pessoas, sem exceção, que passaram pela minha vida, deixaram e levaram aprendizados. Se eu me arrependo de alguns erros? Claro! Porém não há como mudar o passado, não há como eu mudar o que foi feito, infelizmente. É a vida. A gente comete burradas enormes, e acorda com a consciência pesada. O que resta é seguir em frente e deixar o passado lá, no passado. Nada de ficar remoendo aquilo pra sempre, porque, cara... não há nada a fazer. 
Quando a gente se prontifica a unir a vida amorosa com outra pessoa, a gente precisa aceitar todo o pacote que ela traz consigo: erros, acertos, passado, problemas, alegrias, qualidades e defeitos. Ninguém é perfeito, todos cometemos erros e a vida não para por isso. Se você ama uma pessoa, tem que estar disposto a relevar as coisas ruins e sempre ressaltar e comemorar as coisas boas. As pessoas tem o péssimo hábito de só reconhecer os erros e nunca os acertos do outro. Para! A vida é muito mais que ficar brigando por coisas do passado, por coisas que aconteceram antes mesmo de vocês se conhecerem! Uma relação a dois é pra se viver um dia de cada vez, viver o presente, para construírem juntos um futuro repleto de alegrias, aprendizados, respeito, confiança... Quanto mais se deixarem levar pelas coisas do passado, mais desgastado e pesado ficará o relacionamento, o que levará a separação. 
Acho que as pessoas tem que parar de se preocupar com coisas sem importância e ser feliz, amar o parceiro intensamente e viver o agora. Se tem uma coisa que eu aprendi com meu último relacionamento foi isso: VIVER O AGORA! 
Vamos parar de julgar sem conhecer, parar de julgar uma pessoa por quem ela era e hoje não é mais. Vamos respeitar os outros e viver e cuidar da nossa própria vida. Você é você e o outro é o outro. Só você sabe o que se passa dentro de você realmente e só o outro sabe dele. O que você ganha julgando uma pessoa? O que você ganha falando mal de fulano? NADA! Vai viver sua vida, sair com os amigos, fazer coisas que contribuam pro seu auto crescimento e pra sua auto estima. Olhe pra dentro antes de julgar o próximo. Você também tem defeitos, você também é humano e comete erros. Chega de hipocrisia! É ridículo. SE AME E SE DEIXE AMAR. Garanto que você será muito mais feliz. Pessoas que vivem julgando o próximo são infelizes, precisam rebaixar os outros pra se sentir por cima. E olha, isso é muito triste. Eu não acho certo pisar nos outros pra se sentir por cima, por isso subo um degrau de cada vez, sem precisar subir em ninguém. E acredite, sou muito mais feliz assim. 
Coloque a mão na consciência, olhe pro seu próprio umbigo antes de julgar, e entenda que por mais que a pessoa tenha cometido erros, ela também tem sentimentos, também quer ser amada e principalmente respeitada. Respeito é tudo! 
Somos todos humanos, vamos todos pro mesmo buraco quando morrermos, então pare de se preocupar com a vida dos outros e vá viver a sua! A vida é uma só! 

terça-feira, 23 de abril de 2013

Eu amo você. Das seis da manhã até a meia noite. E durante meu sono, nos sonhos que você nunca deixa de aparecer. Eu  amo você. Com suas olheiras e seu mau-humor matinal. As palavras grosseiras, a cara amarrada, os pedidos de silêncio. Nada disso importa. Ainda assim, eu amo você. De segunda a sexta-feira. Nos sábados de balada. E até nos domingos infernais. Eu amo você assistindo aos seus jogos de futebol ou até vendo Faustão.
Eu amei você quando você disse que ainda não me amava. Ou quando teve medo de se jogar de cabeça em uma relação. Eu amei você quando fugiu de mim, sem saber se era mesmo isso que queria para sua vida. E também quando voltou, por saber que uma parte de mim já tinha ficado aí dentro. Eu  amo você cada vez que deita ao meu lado, me abraça ou fica em silêncio sem saber o que dizer.
Eu amo você até nas nossas brigas. No seu jeito
imaturo de levar um namoro. Nas verdades que joga 
na minha cara sem ter medo de quebrar meu coração.
Eu te perdoo. Eu amo você com a sua cara amarrada. 
Com suas frases secas. E suas respostas monossilábicas. 
Eu amei você quando você ainda nem sabia que o que eu
sentia era amor. Eu amo você com suas falhas, seus erros,
seus medos seus traumas. Eu amo você inteiro, sem
 que você nem tenha pedido.                                                                        
Eu amei você sempre. E ainda te amo.

domingo, 16 de dezembro de 2012

Esse mundo anda moderno demais pra mim. Não, eu não sou uma conservadora e puritana. Ou talvez seja. Mas é que, me perdoe, não acho “natural” ter sei lá quantos homens e mulheres. O fato é que desde que o mundo é mundo as pessoas querem carinho, amor e atenção. Como você consegue dar carinho, amor e atenção para mais de uma pessoa ao mesmo tempo? 
Cada casal sabe até onde pode ir e como deve se comportar entre quatro paredes e da porta da casa para a rua. Para alguns funciona um relacionamento aberto, para outros não. Eu não acho que exista um modelo de relacionamento “correto”, assim mesmo, entre aspas. O correto é o que te faz bem, o que não te agride, o que te deixa satisfeito, o que te dá alguma paz.
Pra mim, uma relação é feita de duas pessoas. Se você e sua namorada conseguem manter um relacionamento aberto sem ninguém sair machucado, tudo bem, quem sou eu pra te condenar? É que no meu vocabulário amoroso não existe esse tipo de coisa. Eu, francamente, não sei lidar com isso. Acho que o ciúme é uma sombra do amor. Não consigo dividir quem eu amo, emocionalmente ou sexualmente, com outra pessoa.
Alguns pensam que é possível amar duas pessoas ao mesmo tempo. Eu concordo. Consigo amar até mais de dois, pois amo minha mãe, meu pai, meu irmão, meus sobrinhos, meus tios, meus primos, a família do meu marido. Mas o amor de homem x mulher (ou mulher x mulher, homem x homem) é único. Pelo menos no meu coração. Só consigo amar sendo inteira, me entregando. E isso não faz com que eu me perca de mim, pelo contrário: me encontro cada vez mais.
Se você vive uma relação saudável consegue exercer a individualidade e ter uma vida tranquila. Acho muito ruim quando você perde a sua identidade ou não se reconhece mais. O amor tem a obrigação de fazer bem, de agregar, de dar prazer. 
O grande problema do ser humano é esperar algum tipo de retribuição. Isso gera expectativa e frustração. O outro é como é, não é um deus grego, um príncipe encantado, um herói. É, assim como você, cheio de falhas. E nunca, nunca vai ser aquele cara montado no cavalo branco. Não existe relação perfeita e sem altos e baixos. 
As pessoas também têm a triste mania de jogar no outro suas inseguranças, medos e frustrações. O outro não tem a menor culpa dos seus problemas. Aliás, seus problemas é você que precisa resolver. Ninguém vai fazer nada por você, não. O máximo que vai acontecer é ter um apoio, um colo, um ombro para encostar a cabeça quando tudo estiver desmoronando.
Qualquer relação precisa ser equilibrada. O egoísmo precisa ser deixado de lado para você, de fato, se entregar. Muitas vezes a gente agrada a outra pessoa só pra ver um sorriso no rosto dela. Às vezes, a gente não curte ou não está a fim de fazer algo, mas faz porque é importante para o outro. E só quem ama consegue fazer isso de peito aberto. 
Acho que as pessoas precisam parar de idealizar um mundo que nunca vai existir. E devem olhar para o que têm ao lado. A admiração vem antes mesmo do amor. É impossível você amar sem admirar a pessoa. Se existe admiração, carinho, respeito, tesão, cumplicidade e amor, bingo, você tirou a sorte grande. Por isso, deve parar de tentar achar pelo em ovo e tratar de ser feliz. No amor não tem fogos de artifício todo santo dia. Ele é pura calmaria.
Clarissa Corrêa

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Aprendi que o amor não é fácil. Que quando se ama, seu mundo corre o risco de ser virado de cabeça pra baixo. Tem que haver muita confiança, segurança, carinho, respeito. Deve-se controlar os ciúmes, pois ele é um grande inimigo.
Descobri que quando se ama de verdade, nada mais interessa, só a pessoa amada. Você sente o cheiro dela em cada esquina, desejando inconscientemente que ela estivesse ali. Sua mente é ocupada 24 horas com pensamentos sobre ela. Cada música tem um pedaço que te faz lembrar dela. Você conta os dias, as horas, os minutos e os segundos pra poder encontrá-la. Quando estão juntos, nada mais importa. Só de estarem juntos já basta, seja onde for. Você sente ciúmes, por puro egoísmo, por querer que seja seu e de mais ninguém! Que os olhos dela sejam seus, os braços, abraços, os beijos, pensamentos, e principalmente, o coração.

sábado, 17 de março de 2012

‎”Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa, à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado.
Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso.
Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo.
Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa.
Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem corpo um do outro quando o cobertor cair.
Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro ao médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois.”
Drauzio Varella

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Requisitos pra ser meu namorado

Tem que gostar de balada, mas gostar ainda mais de um fim de semana chuvoso em casa abraçadinhos no sofá assistindo filmes ou séries; gostar de séries, ser culto, me respeitar na frente das pessoas e principalmente quando estivermos a sós, me abraçar dentro do seu casaco com seu cheirinho quando estiver frio (de preferência moletom gigante pra que eu possa me sentir pequena e aconchegada lá dentro), ser cheiroso, fazer cafuné, saber cozinhar no mínimo macarrão, não ser muito meloso, mas saber dizer pieguices nos momentos certos, me fazer surpresas agradáveis em um dia qualquer (mas, por favor, não me diga ''tenho uma surpresa pra você'', porque isso me mata de raiva), que tenha o melhor abraço do mundo, que goste de ouvir Beatles, Radiohead, Coldplay, Red Hot Chilli Peppers e The Kooks, que me leve pra jantar fora de 15 em 15 dias e que de vez em quando me deixe rachar a conta, que goste de viajar, que goste de frio, que me dê chocolates e que escreva cartas nas datas importantes (e que de jeito nenhum se esqueça das datas importantes), que seja amigo do meu pai, que jogue vídeo-game com meus primos, que goste das minhas amigas, que respeite os meus amigos, que tenha barba mal feita e que peça minha opinião e permissão antes de cortar o cabelo, que goste de tirar fotos, que me faça sentir segura e que conte todos seus medos e desejos, que seja meu melhor amigo, que me ame de corpo e alma e que olhe nos meus olhos quando disser que me ama (não precisa dizer toda hora, se tiver atitudes amorosas e marcantes, valerão mais que mil ''eu te amo''), que seja meio artista, meio jogador de futebol, que não critique o meu time, que me beije na testa, que me beije nas mãos, que me beije! Que me dê flores e sorrisos, que seja só meu e de mais ninguém, que me faça sentir mulher, amiga, amada, e que se estiver por aí, não demore muito pra chegar!

sábado, 7 de janeiro de 2012

Eu acho o romantismo uma qualidade, mas passa a ser um defeito quando a pessoa a quem você dedica esse romantismo não sabe valorizar, aí com o tempo você até acaba perdendo o romantismo, ou ainda o possui, mas tem medo de demonstrar.
(Luiza Gonçalves)