domingo, 12 de junho de 2011

Hoje é dia dos namorados e eu não tô nem um pouco no clima romântico. Até porque eu não tenho namorado. Fiquei o dia inteiro assistindo a primeira temporada de Dexter e comendo mil besteiras. Não chorei, o que é muito raro. Não senti pena de mim por não ter um namorado. Tô me sentindo bem, apesar de tudo. E apesar de ser dia dos namorados, tô bem fria. E acabo de tirar uma dúvida enorme da minha cabeça! Agora sim posso seguir de vez em frente. E tenho que descobrir mais uma coisa. Tenho certeza que não vai dar em nada, mas se não der, eu supero. Já superei tantas vezes, e tantas coisas piores.
Dia dos namorados, obrigada por não estar sendo depressivo.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Recomeço

E eu que pensei que você era diferente, que as coisas seriam diferentes e que tudo daria certo. Quebrei a cara mais uma vez. Isso que dá criar expectativas. Eu sempre me ferro por isso, impressionante! Eu dei o meu melhor, guardei meus melhores sorriso e beijos. Pra que? Pra você jogar no lixo, como todos os outros caras. Quando você vai perceber que eu sou o amor da sua vida e você está me deixando ir embora? Acho que nunca, certo? Já virou rotina: você dá todo seu amor e recebe todo o sofrimento em troca. Exatamente assim.
Olha, eu não vou fingir que tá tudo bem, mas eu também não vou ficar me lamentando pelos cantos. Afinal, você é só um cara, certo? Mesmo que seja um cara que eu queria (será que ainda quero?) por um longo tempo ao meu lado. Pelo menos você foi sincero. Pelo menos assim eu posso desocupar meu coração, mesmo eu sabendo que não será tarefa fácil. Você realmente me fisgou, e quando vi, já era amor.
Só te peço que não sorria mais pra mim, por favor. Seu sorriso me desarma e nesse momento o que eu mais preciso é de armas. Armas pra lutar contra você, contra meu sentimento por você. Preciso matá-lo dentro de mim. Preciso recomeçar. E infelizmente, um recomeço sem você. Você que eu queria no meu início, no meu meio e no meu fim. Agora tenho que aceitar o fato de não tê-lo mais na minha história.
Quem sabe você não volta só um pouquinho mais tarde? Tarde o suficiente para meu coração voltar ao normal, tarde o suficiente para eu me conformar que seremos eternos amigos e nada mais, tarde o suficiente para ser tarde demais. Tarde só até você perceber que também gosta de mim... Minha esperança inevitavelmente me fará esperar mais um tantinho.

sábado, 4 de junho de 2011

Você o observa de longe. Percebe cada detalhe, como se fosse a primeira vez. Como se o seu universo, fosse o mesmo que o dele. Apesar de nunca terem se falado, sente que foram feitos um para o outro e que poderiam passar a eternidade juntos, com brigas, mas sem outros e outras. Ele não está do seu lado, mas por algum motivo, você pode sentir cada cócegas e carícia que ele faz em alguém.

Esse cara te faz acreditar no amor. Um amor que arde, que seca e sufoca. Mas que ao mesmo tempo, preenche. Um espaço, que sempre existiu, mas que agora ele ocupa sem saber.

A historia dele te inspira, e te faz querer mudar a sua, deixar todas aquelas bobagens de lado e viver intensamente como se nada importasse. Então, você fecha os olhos e imagina que tudo pode acontecer. As lágrimas são reais, os sentimentos também. Só falta uma coisa: Ele. Um pequeno detalhe, que em ausência, não deixa a história acabar dentro de você. Uma eterna repetição, que te faz decorar e imaginar falas, cenas e gestos que nunca existiram.

No seu plano de fundo, nas músicas que você escuta, na conversa com suas melhores amigas. Ele não esta aí, mas ele está lá, do outro lado da dela, ele é um personagem dentro de um filme no qual você nunca fez parte, só assistiu.

(DDQ)