quarta-feira, 27 de outubro de 2010

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Estupidamente ao seu lado

Era ótimo chegar correndo e te abraçar. Com você eu me sentia minúscula, magra e leve. Puta sensação boa essa de se sentir magra, viu? Porque você não volta e faz de novo o mundo inteiro parecer assim também? É que eu to cansada de desligar o telefone com a triste decepção de não ter sido com você que eu falei. Aqueles carinhas tolos são magrelos demais, são pequenos demais, são estilosos, bonitos, perfeitos e… tolos demais! Não são assim, bons de deitar no colo, de me levarem da sala para o quarto, de me cobrirem. E não, definitivamente não esquentam o frio que eu sinto na cama de noite. Não acordam com as minhas risadas noturnas de sonhos bons e leves que só tem quem ama um bocado de felicidade em outra pessoa. Eu amava sim, mas não amava você. Amava fazer outra pessoa sorrir para mim. E se não for egoísmo demais da minha parte, eu amava à mim. Puxa, como eu me amava ao seu lado. No duro mesmo, eu era demais! Eu combinava e encaixava tão bem em mim mesma que era lindo de ver. Acho que foi assim, foi por eu me amar demais ao seu lado que eu te sufoquei tanto. E você se sentiu menos você e mais eu. Acho que só assim, vendo o mundo tão estupitamente feio sem você, que eu entendi: Amar estupidamente alguém… é ser estúpido demais!

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